Agiotas da mobilidade e migração haitiana

um debate sobre agenciadores em processos migratórios no/ao Brasil e políticas estatais de fronteira

Autores

  • Isis do Mar Marques Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro; Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios

DOI:

https://doi.org/10.48213/travessia.i88.955

Palavras-chave:

Políticas de Imigração, Agiotas da Mobilidade, Fronteiras Estatais, Direitos de Minorias

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar os movimentos políticos oriundos de um tema bastante controverso entre os estudos migratórios, que aqui tratamos como agiotas da mobilidade. Conforme expor-se-á, a diversidade de relações de barganha e troca no mundo das migrações promove uma rede de poder na qual diversos agenciamentos são colocados, e que, na maioria dos casos, o migrante é sempre o mais escamoteado em detrimento no âmbito de políticas adversas e reações conflituosas na travessia até o país de destino. Esses atravessadores foram classificados, tanto no senso comum quanto na política brasileira, como “coiotes”, em alusão aos processos migratórios em grande medida indocumentados na fronteira do México com os Estados Unidos. A entrada de imigrantes, muitas vezes, se dá em regiões de fronteira terrestre, que em várias situações exige atitudes de controle e segurança que atingem, por várias razões, tais migrantes.

Biografia do Autor

Isis do Mar Marques Martins, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios

Pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, modalidade PNPD CAPES.

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Como Citar

Martins, I. do M. M. (2021). Agiotas da mobilidade e migração haitiana: um debate sobre agenciadores em processos migratórios no/ao Brasil e políticas estatais de fronteira. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (88), 75–86. https://doi.org/10.48213/travessia.i88.955

Edição

Seção

Artigos